Posted by G.L MEDIA
19:11
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Mulher segura uma criança ferida |
Foi necessário apenas especular que o Iraque detinha em seu território armas de destruição em massa. Para que os Estados Unidos da América, e os países aliados, se mobilizassem para invadir o país em um dos episódios mais lamentáveis da história moderna. No entanto, em um dos eventos mais sangrentos dos últimos tempos. A guerra civil Síria. A mesma mobilização não é vista. Centenas de milhares já perderam a vida, e até agora o que tem sido feito, foram apenas encontros diplomáticos entre os embaixadores da O.N.U(Organização das nações unidas), de países aliados da Síria, e aqueles que apoiam a causa rebelde. Sera que é certo invadir a Síria, e apoiar um dos lados? Não seria melhor deixar o próprio país se resolver? Bom, essas são perguntas que devido a suas complexidades, são quase impossíveis de se medir
Primavera Árabe: vale para a Síria?
Com a onde de revoluções que se abateu no Oriente médio e no norte da África. Diversos regimes ditatórias começaram a ruir em consequência de revoluções populares. Em muitos países onde o povo se mobilizou e foi as ruas para depor os ditadores, a situação se abrandou após a retirada voluntária, ou involuntária desses usurpadores. Como no caso da Líbia, onde o presidente Muammar al-Gaddafi foi morto por rebeldes(vídeo vazado no youtube, mostrando o corpo do Ditador Gaddafi). O país ainda sofre com a divisão politica, e alguns grupos ainda operam ataques armados no interior do país. No entanto, a grande agitação e violência de outrora, parece ter diminuído. No entanto na Síria, um dos últimos países a entrar na "primavera árabe" e praticamente o único a manter uma guerra civil.
Guerras civis, são a forma mais violenta de guerra que se conhece, devido ao seu potencial de dilacerar um país internamente como uma doença. Guerras civis, como já acontece no caso da Síria, podem causar problemas com países vizinhos. Crises diplomáticas são um problema em potencial também. Países aliados à setores dentro da guerra, financiam as operações deste grupo, e muitas vezes acabam se envolvendo tão diretamente na guerra, que acabam por si só, gerando outras. Milhares de pessoas já tiveram a vida ceifada pela guerra, e à cada dia, muitas outras são mortas. Então sera que as nações, que apenas assistem ao massacre, deveriam dar um fim ao combate? Um combate que ao longo do tempo, se mostrou mais como uma "chacina" do povo sírio?
O problema da intervenção internacional
"Levar a paz", "levar a civilização", "levar a democracia", ou "levar a religião". Foram argumentos utilizados para invadir, conquistar e escravizar diversos territórios ao longo da História. Desde a Helenização grega, até a Eugenia de Hitler, nações superiores utilizaram argumentos de diversas ordens para dominar outras nações ou povos. Por mais caridosa que possa ser, a decisão de "ajudar o povo Sírio" poderia ser dramaticamente prejudicial. Uma intervenção por parte dos Estados Unidos, e de nações europeias em solo sírio, iria causar desacordos entre aliados do governo Bashar-al-Assad. Rússia e China, são países que compõe a bancada aliada a Síria. Caso as nações ocidentais, orquestrassem um ataque que visaria as baixas do lado de Assad. Poderia causar uma situação de cisma diplomático entre E.U.A e Rússia, que durante a guerra fria foram adversários silenciosos, e ainda hoje o são. Então percebemos que uma intervenção na Síria não seria o mais aconselhável a se fazer, ou poderíamos iniciar outras guerras.
Síria, e os países limítrofes |
Deixar como está?
Então o certo seria deixar como está? Por enquanto, uma intervenção militar na Síria, causaria uma confusão maior do que a própria guerra. O que os governos internacionais e a O.N.U devem fazer. E prestar ajuda aos refugiados, e tentar resolver diplomaticamente a situação. Apoiar grupos como a "Cruz Vermelha" que atua no país, salvando vidas. Pode parecer falta de vontade das nações por um fim ao combate, mas, infelizmente a questão e mais complexa do que se pensa. Todo cuidado é pouco em um mundo que ainda vive em uma tênue guerra fria.Tagged with:
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Crise na Síria: até quando?
19:11Mulher segura uma criança ferida |
Foi necessário apenas especular que o Iraque detinha em seu território armas de destruição em massa. Para que os Estados Unidos da América, e os países aliados, se mobilizassem para invadir o país em um dos episódios mais lamentáveis da história moderna. No entanto, em um dos eventos mais sangrentos dos últimos tempos. A guerra civil Síria. A mesma mobilização não é vista. Centenas de milhares já perderam a vida, e até agora o que tem sido feito, foram apenas encontros diplomáticos entre os embaixadores da O.N.U(Organização das nações unidas), de países aliados da Síria, e aqueles que apoiam a causa rebelde. Sera que é certo invadir a Síria, e apoiar um dos lados? Não seria melhor deixar o próprio país se resolver? Bom, essas são perguntas que devido a suas complexidades, são quase impossíveis de se medir
Primavera Árabe: vale para a Síria?
Com a onde de revoluções que se abateu no Oriente médio e no norte da África. Diversos regimes ditatórias começaram a ruir em consequência de revoluções populares. Em muitos países onde o povo se mobilizou e foi as ruas para depor os ditadores, a situação se abrandou após a retirada voluntária, ou involuntária desses usurpadores. Como no caso da Líbia, onde o presidente Muammar al-Gaddafi foi morto por rebeldes(vídeo vazado no youtube, mostrando o corpo do Ditador Gaddafi). O país ainda sofre com a divisão politica, e alguns grupos ainda operam ataques armados no interior do país. No entanto, a grande agitação e violência de outrora, parece ter diminuído. No entanto na Síria, um dos últimos países a entrar na "primavera árabe" e praticamente o único a manter uma guerra civil.
Guerras civis, são a forma mais violenta de guerra que se conhece, devido ao seu potencial de dilacerar um país internamente como uma doença. Guerras civis, como já acontece no caso da Síria, podem causar problemas com países vizinhos. Crises diplomáticas são um problema em potencial também. Países aliados à setores dentro da guerra, financiam as operações deste grupo, e muitas vezes acabam se envolvendo tão diretamente na guerra, que acabam por si só, gerando outras. Milhares de pessoas já tiveram a vida ceifada pela guerra, e à cada dia, muitas outras são mortas. Então sera que as nações, que apenas assistem ao massacre, deveriam dar um fim ao combate? Um combate que ao longo do tempo, se mostrou mais como uma "chacina" do povo sírio?
O problema da intervenção internacional
"Levar a paz", "levar a civilização", "levar a democracia", ou "levar a religião". Foram argumentos utilizados para invadir, conquistar e escravizar diversos territórios ao longo da História. Desde a Helenização grega, até a Eugenia de Hitler, nações superiores utilizaram argumentos de diversas ordens para dominar outras nações ou povos. Por mais caridosa que possa ser, a decisão de "ajudar o povo Sírio" poderia ser dramaticamente prejudicial. Uma intervenção por parte dos Estados Unidos, e de nações europeias em solo sírio, iria causar desacordos entre aliados do governo Bashar-al-Assad. Rússia e China, são países que compõe a bancada aliada a Síria. Caso as nações ocidentais, orquestrassem um ataque que visaria as baixas do lado de Assad. Poderia causar uma situação de cisma diplomático entre E.U.A e Rússia, que durante a guerra fria foram adversários silenciosos, e ainda hoje o são. Então percebemos que uma intervenção na Síria não seria o mais aconselhável a se fazer, ou poderíamos iniciar outras guerras.
Síria, e os países limítrofes |
Deixar como está?
Então o certo seria deixar como está? Por enquanto, uma intervenção militar na Síria, causaria uma confusão maior do que a própria guerra. O que os governos internacionais e a O.N.U devem fazer. E prestar ajuda aos refugiados, e tentar resolver diplomaticamente a situação. Apoiar grupos como a "Cruz Vermelha" que atua no país, salvando vidas. Pode parecer falta de vontade das nações por um fim ao combate, mas, infelizmente a questão e mais complexa do que se pensa. Todo cuidado é pouco em um mundo que ainda vive em uma tênue guerra fria.Tags:
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